John, um limpador de
vidros de 35 anos, dedica sua vida a criar o filho depois que a mãe da criança
os deixa logo após o parto. Ao descobrir ter apenas alguns meses de vida, ele
tenta encontrar uma nova família que seja perfeita para o garoto.
John é uma pai muito
presente, ele tenta ao máximo passar tempo de qualidade com o filho, Michael.
Ele estimula a criança a crescer e se desenvolver de forma saudável tendo inúmeras
experiências com o mundo do lado de fora. Em uma consulta de rotina ele
descobre que esta muito doente. John não tem uma boa relação com seus pais por
isso ele começa a procurar dentro do seu grupo de amigo boas pessoas que talvez
aceitem criar o menino. Em determinado ponto do filme John passa a sentir fortes
dores por conta de sua doença, isso acaba atrapalhando seu trabalho, ele é
limpador de vidros e fica grande parte do tempo em lugares altos. John passa a
entrevistar casais em busca de bons pais para seu filho mas a cada dia ele se
vê mais ligado a criança, o que dificulta sua partida e o processo de desapego
que deveria acontecer. Ele vende seus pertences, se desfaz do carro, separa as
coisas da esposa falecida, dele e do menino. É um filme que tem apego emocional
muito forte, sem duvida de uma sensibilidade enorme do roteirista. A imagem do
filme é 10/10.